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segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

E o seu guarda-roupa, como está?

Muita calma nessa hora, pessoal, esse não é um post sobre as tendências da SPFW, mas sim sobre moda celestial! Ha ha!! A intenção é pensar sobre o tipo de roupa que temos. Enquanto alguns estão corretamente vestidos, outros ainda se apresentam com trajes impróprios, e ainda há os que estão como Adão! Mas a misericórdia de Deus é grande!
O trecho seguinte é do escritor Max Lucado, leiam com atenção:

"Durante anos, possuí um elegante terno, com paletó, calça, e até um chapéu. Considerava-me totalmente garboso nesse conjunto, e estava certo de que os outros eram da mesma opinião. As calças, talhei-as do tecido de minhas boas obras, fortemente urdido de trabalhos realizados e projetos completados.
Alguns estudos aqui, alguns sermões ali. Muita gente elogiava minhas calças, e, confesso, eu tinha a tendência de puxá-las em público para que as pessoas pudessem notá-las. O paletó era igualmente impressionante; tecido de minhas convicções. A cada dia, eu me vestia em profundo sentimento de fervor religioso. Minhas emoções eram absolutamente fortes. Tão fortes que, para dizer a verdade, muitas vezes eu era solicitado a exibir meu manto de zelo em público, a fim de inspirar a outrem. Claro, eu aquiescia feliz.
Enquanto isso, tinha também de expor meu chapéu — um quepe emplumado de sabedoria, feito por minhas próprias mãos, tecido com fibras de opinião pessoal. Eu o usava orgulhosamente. Certamente, Deus está impressionado com minhas vestes, pensava eu com freqüência. Ocasionalmente, impertigava-me em sua presença para que Ele pudesse elogiar meus trajes feitos sob medida. Ele nunca falava. Seu silêncio deve significar admiração, convenci a mim mesmo.
Mas então o meu guarda-roupa começou a deteriorar-se. O tecido de minhas calças esgarçou-se. Minha melhor obra, ei-la a desintegrar-se. O que eu fazia já não podia concluir, e o pouco que intentava já não me constituía motivo de orgulho. Não há problema, pensei. Vou trabalhar duro. Mas o trabalho duro era um problema. Havia um buraco em meu paletó de convicções. Minha determinação estava puída. Um vento frio golpeou-me o peito. Agarrei meu chapéu, e puxei-o firmemente para baixo. A aba rasgou-se em minhas mãos.

Após um período de poucos meses, meu guarda-roupa de justiça própria desfez-se completamente. De cavalheiro vestido sob medida, passei a mendigo esfarrapado. Receando pudesse Deus agastar-se com os meus trapos, remendei-os melhor que pude, e cobri meus erros. As roupas porém estavam muito gastas. E o vento era gelado. Desisti. Voltei para Deus. (O que mais podia fazer?)"

Texto retirado do livro:
“Nas garras da Graça, Max Lucado”


Regozijar-me-ei muito no Senhor, a minha alma se alegra no meu Deus: porque me vestiu de vestidos de salvação, me cobriu com o manto de justiça, como um noivo que se adorna com atavios, e como noiva que se enfeita com as suas jóias. (Is 61:10)

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