Evangecube

Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar o que se havia perdido.

Deus nos reerguerá

O pastor Ednaldo é um homem simples, pastor na região de Ribeirão, Pernambuco. Duas das suas igrejas são rurais, na área de usinas.

Certo dia ele voltava de um culto em uma delas quando, saindo do meio do canavial que ladeava a estrada, saíram dois marginais.

O pastor os conhecia. Eles viviam na pequenina cidade de Flexeiras, onde o pastor Ednaldo também tinha uma igreja.

O pastor cumprimentou-os educadamente mas viu que a situação era de violência, pois um deles segurava um revólver.

O que segurava a arma foi logo dizendo o beabá desses episódios:

- É um assalto, pastor, passe o dinheiro da coleta prá cá.

O pastor entregou cinqüenta e três reais e alguns centavos para o bandido. Este, falou:

- Somente isto?! Vira de costas, pastor, infelizmente o Senhor conhece a gente.

O pastor, de costas agora para o meliante, argumentou:

- É, meninos, eu conheço vocês, mas não vou denunciá-los, prometo.

A resposta do horroroso assaltante foi disparar o revólver na nuca do pastor Ednaldo.

A bala entrou pela região occipital, atravessou a cabeça e saiu pelo canto do olho esquerdo. Os bandidos entraram no canavial e desapareceram.

O pastor caiu e uma grande poça de sangue começou a se formar.

Estava morto.

Umas duas horas depois, dois rapazinhos passaram por ali e encontraram o pastor estirado, de bruços. Tentaram reanimá-lo, mas não houve jeito.

Desesperados foram correndo à vila próxima em busca de algum auxílio.

Algumas pessoas foram até o local que os meninos indicaram e, quando ali chegaram, viram o Pastor Ednaldo levantar-se e testemunhar que estava voltando do reino dos mortos.

É claro que não acreditaram, mas o pastor continuou inabalável em sua convicção.

Tentou colocar-se de pé, mas não conseguiu.

Depois de socorrido e medicado, descobriu-se que ele estava paralítico e cego do olho esquerdo.

Passou vários dias no hospital. Seu quadro clínico era realmente crítico.

Uma certa tarde algumas irmãs da campanha feminina estavam visitando o hospital, evangelizando e orando pelos enfermos.

Elas não conheciam o pastor Ednaldo.

A dirigente perguntou se ele era crente.

- Sim, irmãs, a paz do Senhor.

- Paz do Senhor. O senhor quer que a gente faça uma oração pelo Senhor?

- Quero, sim, irmãs, obrigado.

As irmãs oraram por ele, se despediram, e continuaram sua missão.

Quando iam quase no final do corredor, ouviram um chamado:

- Irmãs, irmãs, um momento.

Quando olharam para trás descobriram que era aquele paraplégico por quem tinham orando há poucos minutos, andando normalmente.

E não somente isto, mas ele testemunhou que estava enxergando perfeitamente pelos dois olhos.

Alguns dias depois, já em casa, o pastor foi visitado por dois marginais da região.

Meio espantado, mandou-os entrar, ofereceu-lhes um cafezinho e ouviu deles o seguinte relato:

- Oia, pastor, o cara que atirou no senhor está dizendo que vai lhe derrubar de novo. Aqui prá nóis, em segredo, nóis vamu apagar esse cara. Nunca mais ele vai lhe perturbar de novo.

O pastor Ednaldo olhou para eles e, com todo o amor, pediu que eles não fizessem isso.

No domingo seguinte o pastor estava dirigindo o culto em Flexeiras, quando aquele que atirara nele entrou na igreja, sentou-se, ficou uns dez minutos e foi embora.

Dias depois, foi encontrado morto.

Hoje, quando o pastor Ednaldo dá este testemunho, muitos se rendem aos pés do Senhor Jesus.

Alegrem-se no Senhor

Estamos em época de carnaval. Minha casa está a quase 5 quilômetros do local onde estão festejando, mesmo assim o som da folia invade meu quarto. Ouço esse som por uns minutos, ritmo baiano, as vozes reverberam em coro cantando o refrão das marchinhas. Ouço esse som e não vejo sentido nele. Percebo que é um som de agonia, liberado por pessoas que estão mortas. Estas já não pensam por si próprias, são vazias, ignoram tanto o passado como o futuro, e por isso levam a vida em total displicência. Numa tentativa de preencher essa vida vazia, inventam todo tipo de festas, comemorações, meras ilusões nas quais submergem procurando sentido para viver. Ou seja, durante o carnaval as pessoas pulam, sambam, bebem, e etc, para satisfazer o desejo dos seus próprios corações.

Por ser algo muito contrário à sua natureza, é necessário entorpecerem-se com bebidas ou drogas para melhor se adaptar às coisas que estes locais oferecem.

No fim da festa, essas pessoas se dizem alegres. No entanto esta alegria se mostra momentânea; no próximo fim de semana lá se vão novamente, e o ciclo continua indefinidamente. Ainda assim se dizem alegres. Porém mais alegre que elas está Satanás, por ver a decadência da espécie humana.

Mas porque os festejos seriam errados? Dançar é pecado? De modo algum. Na bíblia temos o relato da dança de Miriã no deserto (Ex 15:20). Também o rei Davi pulou e se alegrou diante de Deus e dos súditos (2Sm 6:14). No entanto a palavra diz que se alegraram no Senhor, diante do Senhor. Não buscavam a alegria própria, antes exaltavam a Deus através de seus corpos. Por meio da dança celebravam os prodígios que ele realizara e a glória da sua majestade. Sem bebidas, sem roupas curtas, apenas pelo prazer de adorá-lo. Em recompensa, Deus lhes enchia da mais pura alegria, e esta não era vã como a alegria do carnaval, que se esvai ao fim da festa.

 A bíblia também menciona outro tipo de festejo, este mais relacionado com o carnaval, quando o povo rebelado dançou em volta do bezerro de ouro (Ex 32:19). No fim terminaram morrendo.

A pergunta que fica é: Para quem você pulará? A quem você honrará nestes dias? Alegra-te diante do Senhor, criador dos céus e da terra. Se for dançar, que seja para ele. Nada mais justo, pois ele fez as suas pernas; use-as para o seu louvor!

Que tivestes, ó montes, que saltastes como carneiros, e vós outeiros, como cordeiros? (Sl 114:6) Que vistes ó colinas, para dançares? Ainda que espíritos de lascívia e de prostituição tentem dominar nossas cidades, só Deus poderá fazer as colinas dançarem em sua presença!

A terra inteira treme na presença do Senhor!