Na primeira posição da lista de países por perseguição de 2010 está novamente a Coréia do Norte, onde atividades religiosas são consideradas uma afronta aos princípios socialistas que imperam. O país ocupa a primeira posição da lista, como o lugar mais intolerante ao cristianismo, desde 2002. Em 2010, o Irã assumiu o 2º lugar, tomando a posição que a Arábia Saudita ocupou durante oito anos. O reino saudita foi para a 3ª colocação. Apesar de ter descido uma posição, a opressão à Igreja no país não mudou – o fato foi que a perseguição no Irã se tornou mais intensa do que na Arábia Saudita. A Somália subiu para a 4ª posição como consequência dos ataques que a pequena comunidade cristã sofreu durante o ano. O islamismo é imposto por grupos terroristas no país, e os seguidores de Cristo têm de praticar sua fé em segredo.
O islamismo também é a religião oficial nas Maldivas, Afeganistão, Iêmen e Mauritânia, países que ocupam o 5º, 6º, 7º, e 8º lugar, respectivamente.
A Mauritânia é nova entre os dez primeiros. Ao longo de 2009, a situação no país deteriorou gravemente. Em junho, um agente de ajuda humanitária cristão foi assassinado. No mês seguinte, 35 cristãos mauritanos foram presos e torturados, e, em agosto, 150 cristãos da região foram presos.
O Laos caiu da 8ª para a 9ª posição, mas não houve melhora na situação da liberdade religiosa no país. A atitude do governo quanto à Igreja é negativa e restritiva, e os cristãos vivem sob vigilância, pois são considerados agentes ocidentais encarregados de transformar o país em uma democracia. Mas, apesar disso, a Igreja laosiana continua a crescer.
A liberdade religiosa no Uzbequistão, que permanece na 10ª posição, piorou ao longo de 2009. Muitos cristãos foram presos, multados, interrogados e submetidos a abusos físico e mental. Os familiares de convertidos ao cristianismo geralmente usam de força bruta para fazê-los voltar ao islamismo.